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Análise da flexibilidade de sistemas de tubulações industriais

Análise da flexibilidade de sistemas de tubulações industriais

As tubulações apresentam alterações dimensionais em função das variações de temperatura:  dilatação, em casos de aumento de temperatura, e contração, quando há redução de temperatura.
Se o tubo estiver fixado de alguma forma, aparecem tensões internas na parede do tubo e reações nos pontos de fixação, em consequência da restrição imposta à livre dilatação ou contração do tubo.
Essas tensões e reações devem ser controladas e limitadas, isto é o tubo deve ser flexível, ter flexibilidade suficiente.
O objetivo é conseguir um traçado geométrico combinado com as restrições dos suportes, de forma a que os esforços e as tensões ao longo da tubulação, em seus componentes, nos locais de suportação e nas extremidades fixas, estejam entre valores admissíveis.
Quanto maior for a flexibilidade da tubulação, menor será o nível das tensões e esforços nos componentes e nas extremidades.
Deve ser adotada uma configuração ou trajeto de tubulação afastando-se da linha reta, por meio de mudanças de direção, ângulos no plano ou no espaço, de maneira que a tubulação fique com flexibilidade própria, capaz de absorver as dilatações/contrações, por meio de deformações de flexão e/ou de torção, nos trechos retos e nos ângulos das curvas.

Juntas de expansão – tipos e aplicações

Juntas de expansão – tipos e aplicações

No caso de sistemas de tubulação aquecidos ou resfriados, a solução mais comum para absorver as dilatações ou contrações das tubulações é prover a configuração com flexibilidade própria. Isto consiste em dar ao sistema a possibilidade de absorver as dilatações originadas, através da deformação dos seus componentes. Assim introduzem-se nos trechos retos engastados as mudanças […]

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